O atual presidente do Superior Tribunal Militar, Brigadeiro Francisco Camelo, declarou em entrevista à Folha de SP que a decisão do ministro Alexandre de Moraes de investigar o tenente-coronel da ativa Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi muito bem fundamentada.
Recentemente o STF discutiu a possibilidade de militares em atividade serem julgados pela justiça comum em caso de crime praticado contra civis, mas nem isso explicaria o fato de Cid ter sido preso por ordem de um ministro da suprema corte.
Camelo, apesar do cargo que ocupa, não possui formação técnica na área do direito. Foi indicado ao STM por Dilma Rousseff após construir e estreitar laços de amizade com Lula em seus primeiros mandatos. O brigadeiro era piloto do avião presidencial.
MAURO CID
Após pedido do exército, Mauro Cid foi transferido de uma cela na Polícia Federal para uma prisão militar, onde aguarda julgamento.