O aplicativo de troca de mensagens russo Telegram não se intimidou com as ameaças e punições recebidas recentemente pela justiça brasileira e enviou pelo próprio app um alerta sobre os riscos do PL 2630.
Segundo o informe, o projeto de lei “dá ao governo poderes de censura sem supervisão judicial prévia”.
Não se sabe ainda o conteúdo do texto que será votado após o adiamento da data original, mas caso as previsões de responsabilização legal das plataformas por conteúdo publicado por usuários e o repasse de valores a órgãos de imprensa forem mantidas é praticamente certo que haverá uma debandada generalizada por parte das big techs. O próprio Telegram deixou isso claro em seu comunicado.
EMPRESAS ESTÃO UNIDAS
Praticamente todas as redes sociais em operação no Brasil já se manifestaram contrárias ao PL. Google, que controla o YouTube, e Meta, que engloba Facebook e Instagram, apesar de não publicarem notas oficiais, se posicionaram através de seus representantes legais no país.