Os órgãos de imprensa profissionais não cansam de perder credibilidade perante a opinião pública. Se por um lado tudo que Jair Bolsonaro diz ou faz é alvo de questionamentos, por outro, qualquer informação fornecida pelo governo federal é tratada como verdade e replicada sem derivações.
Desta vez foi a pesquisa do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), fundação vinculada ao Ministério do Planejamento e Orçamento, que de maneira inédita fatiou a inflação por critérios sociais subjetivos.
De acordo com o instituto, por exemplo, a queda nos preços dos alimentos e da energia elétrica favoreceu os mais pobres, enquanto o aumento dos combustíveis prejudicou os mais ricos.
INTERNET NÃO PERDOA
As redes sociais não deixaram barato. “Rico não come, só anda de carro”, comentou um internauta. “Pior é o pobre, que só anda de bicicleta”, respondeu outro usuário da plataforma X, antigo Twitter.
No fim fica a certeza de que a mídia profissional tem lado. E quanto mais o jornalismo de redação abre mão da vergonha em expor esse favorecimento, mais a sociedade se informa através de mídias alternativas.