“Quem atacou Brasília no dia 12 estava em hotéis, não estavam no acampamento. Faziam reuniões no café da manhã.”
— Gabriel (@pqdgg) June 26, 2023
Jorge Eduardo na CPMI do dia 8. pic.twitter.com/EPHMTzLBre
O Coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Jorge Eduardo Naime, preso acusado de negligência no 8 de janeiro, presta hoje depoimento na CPMI das invasões, e está trazendo informações que comprometem gravemente alegações do governo federal.
Naime, por exemplo, revelou que os arruaceiros do 12 de dezembro, dia da diplomação de Lula e em que houve quebra-quebra em Brasília antecedendo a posse presidencial, não estavam no acampamento em frente ao quartel, mas sim hospedados no setor hoteleiro da capital.
Além disso, afirmou que o governo foi informado do risco de invasões com cinco horas de antecedência, mas que ao chegarem à Praça dos Três Poderes os manifestantes encontraram pouquíssima ou nenhuma resistência por parte das autoridades responsáveis pela salvaguarda do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.
Por fim, o General Dutra, que estava a cargo do monitoramento militar do acampamento, demoveu a PM-DF do plano de desmobilizar a estrutura. Dias depois o mesmo Dutra induziu manifestantes a embarcarem em ônibus com destino a suas residências e, ao contrário disso, os entregou à Polícia Federal.