Durante o depoimento do ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de Janeiro, ocorreu um acalorado bate-boca entre os senadores Magno Malta (PL-ES) e Eliziane Gama (PSD-MA). A tensão aumentou quando Malta reclamou que os bolsonaristas eram frequentemente apontados como responsáveis pelo vandalismo nos Três Poderes, mencionando um homem que destruiu o relógio de Dom João VI como um “infiltrado do MST”.
Como relatora da CPMI, Eliziane interrompeu o raciocínio do senador, acusando-o de “desinformar” e espalhar fake news. Em resposta, Malta reagiu pedindo a palavra e fez um comentário provocativo, dizendo: “Não é ave, Maria, não, mas é cheia de graça. Não toquei no seu nome.”
Para acalmar a situação, o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (PP-BA), interveio e devolveu a palavra a Magno Malta.