Não é segredo para mais ninguém que as Forças Armadas do Brasil caíram em desgraça. Se antes da engasgada histórica de 2022 os militares contavam com o apoio e a admiração da maioria da população, o cenário atual é completamente diferente. Marinha, Exército e Aeronáutica são hoje, independente do espectro político do interlocutor, motivo de piada e alvo de desprezo.
O Exército anunciou no último fim de semana a conclusão da Operação Arandu, exercício terrestre realizado em parceria com o exército argentino; e as reações em resposta nas redes sociais da instituição foram humilhantes. A percepção geral catalisada pela inércia anêmica e imberbe do Alto Comando é a de que os militares de hoje servem apenas para ornamentar meios-fios, praticar jardinagem e usufruir dos benefícios do Estado.
Dificilmente, em especial sob o comando de Tomás Ribeiro Paiva, essa interpretação dos fatos verá alterações no curto ou médio prazo. Um futuro que parecia brilhante já foi esquecido, e a memória que restou é pura e simplesmente o retrato da realidade.