ABSURDO!!! Os deputados Salles e Zucco, membros do circo de horrores da CPI do MST, invadiram ilegalmente assentamentos. Cadê a autorização judicial para entrar na casa de alguém? Quem acham que são? Já está em tempo de parar de lacração e respeitar a Constituição! Toda…
— Orlando Silva (@orlandosilva) June 13, 2023
Tudo começa com uma matéria do blog progressista Metrópoles acusando deputados da CPI do MST de terem invadido um assentamento do movimento no Pontal do Paranapanema, extremo Oeste do estado de São Paulo. A premissa do texto já seria absurda o suficiente para boas gargalhadas, mas Orlando Silva, deputado federal pelo Partido Comunista do Brasil, resolveu repercutir a alegação e transformou tudo em uma verdadeira ‘Zorra Total’.
“ABSURDO!!! Os deputados Salles e Zucco, membros do circo de horrores da CPI do MST, invadiram ilegalmente assentamentos. Cadê a autorização judicial para entrar na casa de alguém? Quem acham que são? Já está em tempo de parar de lacração e respeitar a Constituição! Toda solidariedade ao @MST_Oficial! A denúncia partiu da amiga @ManuelaDavila e do @Metropoles. Vamos lutar contra essa arbitrariedade”, escreveu o parlamentar.
Internautas não perdoaram e questionaram Silva: como é possível invadir aquilo que já é uma invasão? A resposta malabarista não poderia ser outra, não se trataria de uma invasão, mas sim de um assentamento legalizado. Será? Eis o que diz o próprio site oficial do MST:
“Há 32 anos, o MST fazia primeira ocupação de terra no Pontal do Paranapanema
Em 14 de julho de 1990, cerca de 800 trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra ocupavam a fazenda Nova Pontal, em Rosana, reivindicando Reforma Agrária.”
Ocupação nada mais é que uma maneira sutil de dizer invasão, ao menos no vocabulário dos invasores. O artigo continua:
“Esta ocupação é considerada um marco no processo de espacialização do MST na região do Pontal do Paranapanema. Embora as negociações para a arrecadação das terras da fazenda Nova Pontal para a Reforma Agrária não tenham avançado, pois foi expedida ordem de despejo para as famílias acampadas, a experiência demonstrou a capacidade organizativa destes trabalhadores e trabalhadoras ao questionar a legitimidade das posses das terras griladas. Tanto é, que após o despejo estas famílias mantiveram a organização da luta acampando às margens da rodovia SP 613.”
CONCLUSÃO
Embora a esquerda seja especialista em subverter a realidade e transformar seus crimes em poesia, o assentamento “invadido” pelos deputados (que, ao contrário do MST, não tinham a intenção de tomar posse das terras) é fruto de uma extensa série de invasões promovidas a partir do ano de 1990. Até julho do ano passado, quando o site publicou o texto sobre a região, 117 assentamentos haviam sido registrados no Portal do Paranapanema.
Link para o site do MST: https://mst.org.br/2022/07/14/ha-32-anos-o-mst-fazia-primeira-ocupacao-de-terras-no-pontal-do-paranapanema/