As cortinas de fumaça da esquerda se multiplicam à medida que o governo Lula e o STF protagonizam novos escândalos, e a ferramenta de alienação favorita de 2023, não poderia ser diferente, são as famosas ‘joias do Bolsonaro’. O problema é que, em uma sequência digna de coiote do papa-léguas, as arapucas contra o ex-presidente têm sido desmascaradas com tamanha eficácia que acabam surtindo o efeito contrário.
As joias sauditas, por exemplo, acabaram por escancarar a até então obscura história dos 11 containers de Lula. O atual presidente deixou o Alvorada ao fim de seu segundo mandato levando consigo, literalmente, toneladas de presentes, incluindo relógios, joias e até um trono real africano, como ele próprio confessa em vídeo de 2010 recentemente resgatado das profundezas da internet.
Já Bolsonaro agiu sempre de acordo com a lei. Entre 1991 e 2018 foi vigente lei que previa items do acervo presidencial privado como sendo “propriedade do Presidente da República, inclusive para fins de herança, doação ou venda”. Este acervo, o privado, tinha como característica implícita sua usabilidade, ou seja, peças de uso pessoal. Porém, diante do histórico recente do PT e seus containers abarrotados, uma portaria de 2018 foi publicada esmiuçando que items seriam esses. Dentre eles, “joias, semijoias e bijuterias”.
De um jeito ou de outro, Bolsonaro estaria protegido pela lei, e continuou sendo quando a portaria de 2018 foi revogada e a lei de 1991 voltou a ter validade. A coisa muda de figura apenas em março de 2023, quando o TCU, através do ministro Augusto Ardes, ordena que as joias sejam devolvidas, o que é prontamente obedecido pelo ex-presidente da república.
Em resumo, Jair Bolsonaro agiu durante todo este episódio em consonância com a lei, ao contrário de Lula, que se aproveitou de um texto genérico para alimentar sua vaidade e decorar suas residências – ou as dos amigos.
Nada como o tempo.