A CPI das ONGs, instaurada no Senado Federal e que irá investigar a atuação de organizações não-governamentais com foco na Amazônia, definiu os membros que farão parte do colegiado. Entre os representantes da oposição estão os senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Mecias de Jesus (Republicanos-RR). Do lado governista, foram incluídos na lista os senadores Beto Faro (PT-PA) e Tereza Leitão (PT-SE). O senador Plínio Valério (PSDB-AM), autor da proposta de criação da CPI, foi escolhido para presidir a comissão, enquanto o senador Marcio Bittar (União-AC) foi indicado para a relatoria.
A comissão tem como objetivo obter detalhes sobre os repasses de recursos feitos pelo governo federal a entidades estrangeiras desde 2002, além de investigar organizações não-governamentais consideradas de fachada e sua relação com o poder público. O pedido de criação da CPI recebeu assinaturas de 37 senadores, superando o número mínimo necessário de 27. Plínio Valério justifica a necessidade da CPI com base em diversas denúncias recebidas sobre o repasse de recursos federais para ONGs que não os utilizaram de forma efetiva.
ESQUERDA APAVORADA
Os laços entre ONGs e a casta política da esquerda brasileira são umbilicais. Espera-se que a cúpula da comissão tenha coragem para enfrentar a resistência dos figurões globalistas e que seu trabalho não seja obstruído por agentes externos.