Poucas semanas após sua aposentadoria do STF, Ricardo Lewandowski foi contratado para prestar serviços jurídicos ao Grupo J&F, holding que controla a JBS, dos irmãos Batista. O agora ex-ministro atuará como consultor sênior do conglomerado em um litígio com a Paper Excellence, empresa indonésia, pela Eldorado Papel e Celulose.
Soa estranho o intervalo curto entre a saída do supremo e o ingresso na advocacia privada, mas mais controverso ainda é o histórico de Lewandowski com seus novos empregadores.
Em fevereiro de 2021 Ricardo Lewandowski suspendeu um processo do TCU contra Joesley Batista no valor de R$ 670 milhões. Em 2017 o então ministro votou a favor da validade da delação da JBS na lava jato, que acabou sendo rescindida posteriormente pela PGR.
Também foram contratados pela J&F Michel Temer e João Doria.