VIAGEM DE LULA À CHINA CUSTA FORTUNA AOS COFRES PÚBLICOS

Crédito de imagem: Agência Brasil Brasília

Segundo dados preliminares apurados pela Jovem Pan através da Lei de Acesso à Informação, a ida de Lula e de sua anabolizada comitiva presidencial à China custou ao erário, pelo menos, R$ 5,5 milhões.

“O custo original com estadia havia sido calculado em US$ 226,6 mil. Após a remarcação, a Divisão de Pagamentos do Ministério das Relações Exteriores empenhou mais US$ 163,3 mil. O total de US$ 389,9 mil equivale a quase R$ 2 milhões, seguindo o câmbio do dia 11 de abril. Parte desse custo extra é decorrente dos gastos como o chamado Escalão Avançado (Escav), composto por seguranças, cerimonialistas e demais servidores. O grupo, de cerca de 30 pessoas, é responsável pelos preparativos dos compromissos presidenciais fora do Brasil. Por causa do adiamento da viagem, o Escav precisou ser enviado duas vezes.

Para as equipes que viajaram em março e em abril, foram empenhados mais de R$ 1 milhão só em diárias: R$ 717,6 mil (março) e R$ 291, 4 mil (abril), acrescidos de mais R$ 70 mil, até o momento, com diárias da comitiva presidencial e da comitiva de apoio que viajaram juntamente com o presidente Lula no dia 11 de abril. Também foram pagos R$ 950,8 mil com aluguel de veículos para os deslocamentos das equipes em Pequim e em Xangai.

Na relação de despesas, há o registro de pagamento no valor de R$ 651,1 mil para o aluguel de salas de apoio durante visita à Xangai e outros R$ 206,6 mil para “aluguel e montagem das salas de escritórios de apoio”. Não há descrição sobre a razão de locação dos espaços nem local exato ou quantidade de salas. O governo também gastou R$ 402,4 para a contratação de intérpretes e R$ 16,8 para o aluguel de veículo e contratação de intérprete para a ministra Luciana Santos.

Entre outros custos, estão R$ 129,5 mil para arcar com serviço de catering para coquetel, R$ 79 mil para “reforço da parcela regular de manutenção para pagamento de serviços eventuais”, e R$ 26 mil para a aquisição de equipamentos auriculares e sistema de áudio redundante durante a visita da comitiva em Xangai. Além dos aviões utilizados para deslocar as duas equipes de Escavs entre Brasil e China, no dia 11 de abril, o governo precisou dividir a comitiva presidencial em dois voos diferentes, devido ao tamanho do grupo. A reportagem também solicitou os gastos com combustível das aeronaves da FAB e de eventuais passagens compradas em companhias aéreas, mas os valores não foram informados.”

Ainda de acordo com a Jovem Pan, custos com passagens e combustível das aeronaves oficiais não foram disponibilizados, o que aumentaria substancialmente o valor total.

A comitiva de Lula foi tão grande que nem dois aviões da FAB foram suficientes para acomodar todos os convidados. Entre os participantes, além de ministros, parlamentares e empresários, destacaram-se a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, que atravessou meio mundo para oferecer ao governo chinês um tipo de camarão proibido no país asiático, e o líder do MST João Pedro Stedile, que dias antes havia prometido intensificar as invasões de terras no país.

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