Quando era presidente do senado, Davi Alcolumbre passou três meses protelando a sabatina de André Mendonça, segundo indicado de Jair Bolsonaro para o STF. Ele queria cargos, mas o ex-presidente não cedeu. Agora, não mais à frente da casa, mas presidente da CCJ, Alcolumbre continuaria exigindo cargos, desta vez de Lula e para dar celeridade ao processo de aprovação de Cristiano Zanin.
Segundo fontes palacianas, o senador amapaense apresentou indicações para cargos no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Banco da Amazônia, Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) e SPU (Secretaria do Patrimônio da União), além de solicitar a permanência de um afilhado na Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) e pedir uma diretoria da Caixa Econômica Federal.
Alcolumbre foi procurado e sua assessoria negou a informação.