Em tempos de PL2630, projeto de lei que pretende regular as redes sociais por aqui, a Meta, conglomerado que controla dentre outros Facebook e Instagram, realizou hoje, 24/05, nova rodada mundial de demissões, conforme apurado pelo site Valor Econômico. De acordo com fonte não identificada, os funcionários foram comunicados do afastamento por e-mail. O Brasil está entre os países atingidos.

Estima-se que cerca de 6 mil funcionários tenham seus vínculos desfeitos nessa nova onda de cortes. Em resposta à publicação, a assessoria de imprensa da Meta reencaminhou um comunicado emitido em março, referente ao “Ano de Eficiência”.

De acordo com o executivo, os planos de reestruturação estavam focados na otimização das equipes, cancelamento de projetos de menor prioridade e redução nas taxas de contratação.

Além disso, foi apurado que as equipes de comunicação interna, especialmente do Instagram, e de marketing da Meta foram as mais afetadas pelos eventos de hoje, tanto no Brasil como em outros países da América Latina. Desta vez, no entanto, as demissões não se restringiram apenas aos escalões de baixo, mais um indicativo de que a crise não é apenas econômica, mas também administrativa.

CENSURA IDEOLÓGICA

Não é de hoje que as big techs sofrem as consequências de suas políticas internas, principalmente no tocante à falta de transparência. O favorecimento a conteúdos voltados a pautas da esquerda sempre foi marca registrada das redes sociais, exceção feita ao Twitter da era Elon Musk. A duras penas, porém, as gigantes da tecnologia estão começando a entender que eventualmente essa escolha cobra seu preço; pelo visto, um preço mais alto que aquele que elas podem suportar.