A Justiça do Distrito Federal decidiu arquivar a queixa-crime apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O processo, que teve início no Supremo Tribunal Federal (STF) em julho de 2021, foi encaminhado para a primeira instância após o término do mandato presidencial de Bolsonaro.

A queixa de Rodrigues surgiu depois que Bolsonaro publicou um vídeo em suas páginas oficiais, no qual o ex-presidente alegou que o senador estava pressionando pela aquisição da vacina Covaxin, sem licitação ou aprovação da Anvisa. Rodrigues afirmou que, como senador, não tinha o poder de autorizar compras de vacinas, pois essa responsabilidade recaía exclusivamente sobre o Ministério da Saúde.

Após análise do caso, a juíza Ana Cláudia Loiola de Morais Mendes, da 1ª Vara Criminal de Brasília, concluiu que Bolsonaro não cometeu nenhum crime ao fazer suas declarações. Segundo a juíza, embora as palavras de Bolsonaro possam ter sido ofensivas, elas não configuram um crime. A magistrada destacou que o contexto político e a natureza das relações entre os dois adversários políticos, ambos ocupantes de cargos públicos, devem ser considerados nessa avaliação.

CONCLUSÃO

Randolfe Rodrigues só costuma vencer quando “joga em casa”.