BOLSONARO E A ÁGUA

Foto: Reprodução/Facebook

Desde que deixou a presidência da república Bolsonaro já foi confrontado com um sem número de acusações estapafúrdias, parte de uma estratégia canhestra de empilhamento de narrativas que inevitavelmente será usada quando sua inelegibilidade for julgada – e fatalmente decretada.

Joias supostamente contrabandeadas, conduta provada lícita posteriormente, carteira de vacinação adulterada, outra acusação sem pé nem cabeça que não resistiu à implacabilidade da verdade, dentre outras menos histriônicas que de tão pálidas não repercutiram nem mesmo na alcova da imprensa marrom ou nos porões da militância janonista. Agora chegou o turno da água.

Pelo menos desta vez estão inovando. Ao invés de partirem direto para o conto fantasioso, escolheram escrever a fábula em cima de uma fundação concreta. É prática comum entre chefes de estado trazer consigo água em viagens internacionais, uma coisa a menos para se preocupar. Praticamente todo país desenvolvido possui restrições de entrada de alimentos, a maioria delas com o intuito de impedir que sementes estranhas à sua flora sejam introduzidas e causem desequilíbrio ambiental. Água, porém, não é problema em lugar nenhum do mundo. Com certeza Bolsonaro levaria seu leite condensado e sua tubaína se fosse permitido, mas tinha que se contentar com o ‘contrabando de água’.

O mais incrível é a incapacidade de seus inimigos de enxergar que a cada tiro na água – neste caso quase que em sentido literal – que dão, mais fica evidente que não existe nada de grave que desabone a conduta de Jair Bolsonaro.

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