O general Tomás Paiva se mostra dia após dia cada vez mais alinhado com o governo Lula. Sua mais recente declaração, contrariando até a própria lei militar, não ecoou muito bem entre seus pares, mas não o suficiente para permitir sua fritura:
“Nada foi feito sem o cumprimento das prerrogativas e das leis, conforme está previsto. Nós não vamos nos furtar a esse entendimento. Então, hoje, isso que tá sendo feito, tá sendo feito dentro da lei. E o Exército Brasileiro, ele não comenta decisão da Justiça. Como o ministro [da Defesa, José Múcio] falou, a gente cumpre decisão da Justiça, até para não prejudicar a defesa das pessoas”, disse o comandante do exército.
É consenso na caserna que, no que depender do alto comando, as Forças Armadas não interferirão de forma alguma no processo político, independente da direção que ele tomar.
DECEPÇÃO
Por mais que o posicionamento de Paiva, público e de bastidores, não represente o sentimento geral da instituição, não há como negar que o exército caiu em descrédito perante a sociedade. Se antes era motivo de orgulho e garantia da lei e da ordem, hoje é apenas mais uma peça do tabuleiro petista.