A Casa Branca fará nos próximos dias o envio de U$1,2 bilhão ao governo ucraniano na forma de ajuda militar contra a invasão russa. De acordo com a CNN, o pacote incluirá diferentes equipamentos de defesa aérea, assim como mais munição de artilharia e sistemas de foguetes. Já a Associated Press informou em relatório que a nova leva de armamentos deverá ser entregue, no mais tardar, nesta quinta-feira (11/05). O valor total em fornecimento de recursos militares dos Estados Unidos à Ucrânia alcançará assim a impressionante marca de U$ 36,9 bilhões desde o início da guerra, pouco mais de um ano atrás.
A insistência de Joe Biden em financiar o exército ucraniano desagrada a grande maioria do povo americano, inclusive boa parte de seu eleitorado. Se por um lado é praticamente consenso hoje que Vladimir Putin precisa ser contido, a fragilizada economia local não é o cenário ideal para uma despesa tão exorbitante; especialmente levando-se em consideração que a Ucrânia não é membro da OTAN.
CHINA MEDIANDO, BRASIL DESCARTADO
Apesar dos insistentes esforços do presidente Lula em assumir um papel de protagonismo nas negociações entre russos e ucranianos, o Brasil não foi levado em consideração para tomar parte do processo. A expectativa é de que a China assuma a frente das tratativas, tendo como data limite para o fechamento do acordo de paz dezembro deste ano.
