Dino se negou a entregar as imagens de seu ministério no dia das invasões do 8 de janeiro. Saracoteou, esperneou, gritou. Em seu último ato de resistência, pediu o aval de Alexandre de Moraes. E o recebeu. Mas, e agora?
O BLEFE
Segundo informações preliminares do Antagonista, as imagens não revelariam nada de comprometedor contra o ministro. Todo esse teatro teria sido uma grande cortina de fumaça – com pitadas cavalares de trolagem. Impossível negar, seria a cara dele. Impossível negar também, o Antagonista não é fonte confiável.
A BOMBA
A hipótese mais provável é de tsunami. Os vídeos evidenciariam algum deslize peçonhento do ministro da justiça, como a presença de personagens que o elenquem diretamente às invasões ou a comprovação de que ele mentiu sobre sua conduta durante os eventos. Quem sabe até as duas coisas.
O PAPEL DE MORAES
Se as imagens comprometem Dino, Moraes jogou contra o aliado. Para quem já deu inúmeras provas de não se importar com a opinião pública, negar acesso à CPMI seria só mais uma linha em sua biografia. Ao não proteger o colega, Alexandre de Moraes estaria defendendo algum interesse próprio. Alckmin presidente? Um protegido na vaga de Rosa Weber, escanteando o cotado Flávio Dino? Só o tempo dirá.
O FUTURO
Flávio viverá dias de glória ou uma queda fatal. Não há meio termo.