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A Operação Hefesto, conduzida pela Polícia Federal, resultou na apreensão de documentos destinados ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), juntamente com anotações manuscritas contendo valores e referências ao nome “Arthur”. Essa operação tem como objetivo investigar fraudes na aquisição de kits de robótica para escolas em municípios de Alagoas. As informações sobre essa apreensão foram divulgadas pela Revista “Piauí” e pela “Folha de São Paulo”, e o relatório da corporação também foi acessado pela TV Globo.
Diante da possibilidade de as investigações envolverem políticos com foro privilegiado, a PF decidiu encaminhar o caso ao Supremo Tribunal Federal. Em resposta, a assessoria de imprensa de Arthur Lira emitiu uma nota na qual afirma que todas as transações financeiras e despesas do presidente da Câmara dos Deputados são realizadas por ele mesmo e, ocasionalmente, por sua equipe de apoio. Além disso, a nota esclarece que tais recursos têm origem em seus rendimentos como agropecuarista e na remuneração como deputado federal.
ERRO FATAL
Se Arthur Lira imagina que conseguirá manter o governo sob controle se utilizando do poder a ele conferido pela cadeira que ocupa estará cometendo um erro gravíssimo. Todos que tentaram “cozinhar” o PT falharam miseravelmente. Ao se candidatar à presidência da câmara em um governo petista, Lira se colocou em uma posição ou de submissão ou de confronto direto. Caso tente seguir um caminho intermediário será engolido impiedosamente, assim como foram todos os outros que tentaram fazê-lo no passado.