JANONES É DESCARTADO PELO PT E SURTA NA INTERNET

Crédito: Reprodução Facebook

André Janones (Avante-MG) não se conforma por ter não ter sido considerado pelo governo para integrar o colegiado que comandará a CPMI do 8 de janeiro. O deputado expressou toda sua insatisfação em uma série de postagens em sua conta no Twitter:

“O movimento para me deixar fora da CPMI repete o mesmo erro que levou Bolsonaro ao poder: o elitismo e preconceito que faz com que a esquerda, corriqueiramente, ignore a voz que vem das redes. Infelzinebge, parece que alguns ainda não entenderam que a “voz das redes” de hoje em dia, é o que chamávamos de “voz das ruas” nos anos 90, ou seja: o povo!

A sensação de pertencimento que o bolsonarismo deu a essa pessoas gerou um efeito comparável ao que o bolsa família também proporcionou: a sensação de não serem mais invisíveis.

A diferença é que, se o bolsa família custou milhões, essa outra não custou um único centavo sequer: bastou saber COMUNICACAR de maneira inclusiva e eficiente!

E foi justamente por enxergar essas pessoas e dar-lhes voz, que já em um primeiro mandato como deputado, cheguei a ocupar o quarto lugar na disputa presidencial, com 3 vezes mais intenções de votos do que Tebet, Eduardo Leite, Dória, e outros tidos como mais “expressivos”.

Ouvir a voz das redes é sentar no chão da fábrica . É dialogar com quem dá, ou pelo menos deveria dar, as cartas: o povo, o trabalhador, o brasileiro “comum”.

Prova disso é que na tarde desta terça feira, o termo JANONES NA CPMI, mesmo tendo sido puxado somente por mim, chegou ao PRIMEIRO LUGAR nos assuntos mais comentados do Twiter, ultrapassando hastags com tuitaços marcados desde ontem, e que contaram com a mobilização de deputados, artistas, senadores , intelectuais e etc. Isso mais uma vez sinaliza algo que, espero eu, quem pode mudar essa realidade sabe interpretar. Caso contrário, a surra eleitoral será inevitável”, disparou Janones.

O textão, porém, não adiantará muita coisa. A postura histriônica do parlamentar mineiro não combina com a abordagem que o Planalto pretende adotar na comissão. Aos poucos Janones vai percebendo que não é tão importante e intocável como julgava ser. Após a aprovação de ontem do arcabouço fiscal, em que ficou comprovada a inconsistência ideológica da câmara dos deputados, o caminho natural é que o outrora importante aliado de comportamento caricato – e por vezes beirando o neurótico – perca espaço para figuras mais úteis e menos pitorescas, principalmente agora que o centrão se mostra disponível.

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