LUDMILA LINS GRILO É APOSENTADA COMPULSORIAMENTE EM DECISÃO POLÊMICA

Foto: Pablo Valadares

A magistrada Ludmila Lins Grilo, conhecida e respeitada por suas posições fortes em defesa das causas conservadoras, foi hoje, 25/05, aposentada compulsoriamente por decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O desembargador José Pereira Filho, presidente do TJ-MG, assinou a ordem. A justificativa para o afastamento foi declarada como “interesse público”. Ludmila receberá “proventos proporcionais ao tempo de contribuição”. Os valores, contudo, não foram divulgados.

A decisão do tribunal foi classificada por Grilo como “política”. A magistrada já havia sido afastada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em fevereiro deste ano, sob a acusação de não cumprir uma portaria do CNJ que regula a conduta dos magistrados.

Ludmila afirmou não estar surpresa com a notícia e alegou que a aposentadoria compulsória foi uma resposta a tuítes críticos e a palestra realizada no Itamaraty em 2019. Em diversas ocasiões a juíza criticou o inquérito das fake news, comandando pelo ministro Alexandre de Moraes.


‘MAGISTRATURA EM RISCO’

Em entrevista à Revista Oeste, Ludmila Lins Grilo afirmou que “A magistratura está em risco, já foi ferida de morte. A maioria das associações não entrou no debate público para tratar dessas questões. Parecem estar do lado do STF. Hoje em dia, não temos mais certeza sobre qual decisão foi dada realmente por íntima convicção do juiz e qual foi proferida por medo do CNJ.”

Todo nosso apoio à corajosa juíza Ludmila.

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