Enquanto discutia novas medidas de transparência a serem implementadas por seu governo, o presidente Lula fez uma analogia que causou espanto até entre sua militância.
“Por isso, não poderia faltar nesse dia de hoje num ato em que a gente veio reforçar e defender uma criança de apenas 11 anos que é a Lei de Acesso à Informação, que foi estuprada há pouco tempo atrás, e que nós estamos hoje recuperando para que o povo brasileiro veja essa criança se transformar em adulto e viver pro resto da vida exigindo que esse país seja cada vez mais sério no trato da coisa pública”, declarou o petista, fazendo referência indireta ao governo de Jair Bolsonaro.
A vulgarização de um crime hediondo e desumano como o estupro de uma criança não deveria encontrar lugar no discurso do presidente da república. Lula prova mais uma vez que se preocupa mais com o passado, representado por seu antecessor, do que com o presente e o futuro que ele próprio tem a obrigação eleitoral de oferecer.
SERIA ESSE O PROBLEMA?
Talvez seja justamente esse o problema, a total e absoluta ausência de propostas de seu governo, o que obrigaria Lula a permear seus discursos com doses nada homeopáticas de menções depreciativas a Jair Bolsonaro.
