De acordo com matéria publicada pelo blog Metrópoles, o celular de Marcos do Val, apreendido ontem pela Polícia Federal (PF), conteria supostos prints de conversas entre o senador e o ministro Alexandre de Moraes. Essas mensagens indicariam um plano por parte do senador para se aproximar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e, posteriormente, tentar afastá-lo do inquérito dos atos antidemocráticos.
As mensagens teriam sido trocadas entre os dias 13 de dezembro, quando Jair Bolsonaro ainda era presidente, e 9 de janeiro, um dia após os atos de depredação. Quando o plano de Do Val foi revelado em fevereiro, ainda segundo o Metrópoles, Moraes confirmou que teve um encontro com o parlamentar, mas afirmou que a conversa não se prolongou porque o senador se recusou a formalizar a denúncia que havia feito verbalmente. Além disso, Moraes negou qualquer tipo de intimidade com Marcos do Val.
COMO O METRÓPOLES TEVE ACESSO?
O Brasil vive um momento tão peculiar, tão repleto de obscenidades jurídicas e morais, que o fato de supostos prints retirados diretamente do celular de um senador da república em posse da Polícia Federal terem sido vazados nem sequer é questionado. Em uma real democracia não haveria descanso até o responsável pelo vazamento ser descoberto, afastado e punido.
