AGORA: Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, participa da mesma reunião do G7 em que está o presidente Lula.
— Metrópoles (@Metropoles) May 21, 2023
Alguns líderes cumprimentaram o presidente ucraniano. Na transmissão oficial, Chefe de Estado brasileiro permaneceu sentado. pic.twitter.com/nhAGAah6fe
A recém encerrada visita de Lula ao Japão talvez tenha sido a mais melancólica de todas as muitas viagens internacionais que o presidente tem feito desde que retornou ao Planalto.
Sempre deslocado e aparentando desconforto, o petista iniciou sua participação no encontro do G7 se desvencilhando de Joe Biden e Volodymyr Zelensky, ciente de que as cobranças por sua proximidade ao Kremlin seriam inevitáveis.
O New York Times, jornal historicamente envergado à esquerda, não abriu mão de expor isso a seus leitores ao comentar as movimentações do presidente urcraniano durante sua aparição relâmpago no evento.
“Ele (Zelensky) continuou esses esforços no Japão, onde se encontrou com o primeiro-ministro Narendra Modi, da Índia, um país que aprofundou os laços econômicos com a Rússia à medida que os aliados da Ucrânia se distanciavam. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, um aliado próximo da Rússia, também está em Hiroshima”, pontuou o NYT.
Já o próprio Zelensky aproveitou a pergunta de um repórter sobre o fato de Lula não ter se reunido com ele para alfinetar o presidente brasileiro: “O senhor ficou decepcionado?”, questionou o jornalista, no que o ucraniano prontamente respondeu:
“Quem deve estar decepcionado é ele”.
As imagens do petista ignorando a chegada de Zelensky a uma reunião conjunta e da foto de encerramento da conferência, com líderes do G7 e convidados juntos, em que Lula demonstra desconforto e evita contato visual com a câmera, foram as cenas finais de um filme que dificilmente terá final feliz.